Os profissionais da área da saúde que são homeopatas diferem um pouco no modo de prescrever ou indicar o medicamento homeopático, e porque não, no que esperam de uma cura homeopática.
Existem :
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os unicistas - são os clínicos que prescrevem um só medicamento.
Medicamento este que tenha provocado no homem - são sintomas apresentados pelo paciente que tem diante de si. Eles procuram curar o indivíduo de suas doenças, e não só sua doença sintomatológica atual.
Nem sempre é possível agir desta maneira, visto que muitas vezes o quadro clínico, o doente, circunstâncias variadas podem comprometer este tipo de prescrição.
Mas é uma ótima abordagem terapêutica para doenças crônicas e muito útil para casos agudos, quando o clínico tem formação para isso.
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os alternistas:
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que receitam mais de um medicamento ao paciente, para serem tomados em horários alternados. Geralmente são grupos de medicamentos que agem com mais destaque em determinados órgãos ou doenças, ou obedece a técnica terapêutico que o clínico usa ou está usando.
Geralmente a cura que se pretende é da doença atual, a não ser que seja uma estratégia para retirar o paciente de algum quadro agudo ou obedeça alguma estratégia teórica para quadros crônicos.
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os complexistas:
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que receitam medicamentos homeopáticos chamados “complexos”, constituídos por mais de dois medicamentos de ação predominante sobre determinadas doenças ou tipologias ou constituições.
Pode ser interessante se são fórmulas testadas a anos, por exemplo, da linha homeopática francesa, de ação comprovada, ainda que usem uma lógica organicista.
Difíceis de avaliar quando são totalmente empíricas e sua lógica não é explicada, pois não se sabe com base em que estão sendo dadas.
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Organicistas - tratam os órgãos afetados pela doença.
Se muito bem modificados podem ter um resultado mais profundo e completo, mas geralmente a cura que se procura nesses casos é da doença atual.
Útil para veterinários em diversas situações, como por exemplo, para tratar um animal com uma doença em que alopatia não está tendo sucesso, mas que não vai continuar com a ser tratada pela Homeopatia (pelo menos nas maiorias da vezes) mesmo que seja salvo por ela, e o proprietário nem aos menos sabe muito sobre seu animal.
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pluralistas:
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usam mais de um medicamento no tratamento, ao mesmo tempo ou não, juntos ou não.
Os profissionais da Homeopatia se originam geralmente de dois grandes grupos: os patologistas e os clínicos (que são ou se tornam clínicos gerais).
Enquanto os primeiros são, digamos, "especializados" em doenças e lesões, os segundos o são em doenças e sintomas variados.
Por exemplo, a Escola Francesa se presta mais ao primeiro grupo, já que é mais organicista, e faz experimentos a este nível enquanto a Escola Argentina se presta mais ao segundo, já que prioriza sintomas, inclusive mentais.
Indo direto ao ponto, os principais riscos que correm os profissionais que seguem cada uma dessas escolas, e que devem ser evitados, seriam:
A dos originários dos patologistas - particularizar demais, esquecendo do TODO, correndo um risco maior de supressão. E o de esquecer de inter relacionar as várias doenças que o indivíduo tem durante sua vida.
a dos clínicos - priorizar demais os sintomas mentais e esquecer que o ser tratado tem um corpo, às vezes até dispensando exames físicos por achar que os sintomas mentais são o suficiente para tratá-lo e curá-lo. E esquecer prognósticos clínicos.
As soluções, como sempre, quase nunca estão nos extremos, mas em aproveitar o que cada um deles tem de melhor.