Insônia: Tipos, Causas e Soluções - Definição Completa
A insônia é caracterizada pela dificuldade em iniciar o sono, manter um sono contínuo durante a noite ou acordar antes do horário desejado.
Esses episódios de insônia podem ser desencadeados por diversos fatores individuais, como expectativas, estresse, problemas de saúde ou emocionais, excitação relacionada a eventos específicos, entre outros. Quando persistente, a insônia pode causar sofrimento ao longo do tempo.
A insônia é influenciada por vários fatores. Algumas pessoas têm uma predisposição maior à insônia e podem desenvolver episódios de sono insatisfatório quando expostas a situações estressantes, doenças ou mudanças na rotina de sono.
Esses episódios podem se estender por longos períodos, muitas vezes devido a comportamentos associados, como tentar forçar o sono, permanecer na cama sem dormir, pensar excessivamente antes de dormir e prestar muita atenção a estímulos externos, como barulhos ou movimentações no ambiente.
Essas ações frequentemente levam a uma preocupação excessiva, contribuindo para a manutenção da insônia.
Diagnóstico Inicial da Insônia:
O diagnóstico da insônia pode ser estabelecido com base nos seguintes critérios: a presença de queixas relacionadas à dificuldade em iniciar o sono, manter o sono continuamente ou acordar prematuramente, apesar das tentativas e oportunidades para o sono.
A falta de sono resulta em deficiências na função diária. Tradicionalmente, a insônia era categorizada em insônia primária ou secundária, esta última quando a insônia era um sintoma de outras condições clínicas.
Entretanto, a relação entre diferentes patologias e a insônia não é totalmente compreendida, e a insônia pode agravar essas condições, tornando complexa a estabelecimento de uma relação de causa e efeito.
Tratamento Inicial da Insônia
O tratamento primordial envolve a terapia cognitivo-comportamental, que inclui a prática de higiene do sono, técnicas de relaxamento e o controle dos estímulos que podem interferir no sono.
Múltiplos estudos indicam que essa abordagem é mais eficaz e sustentável do que o uso de medicamentos.
Uma estratégia central na terapia cognitivo-comportamental é a restrição do sono, que visa limitar o tempo real passado na cama, com o objetivo de melhorar a qualidade do sono na noite seguinte.
O uso de medicamentos é recomendado somente em situações refratárias, após a exploração de outras opções terapêuticas.
Insônia de Início do Sono
A dificuldade em adormecer, conhecida como insônia de início do sono, geralmente ocorre quando a mente não consegue relaxar e continua preocupada e pensativa.
Às vezes, o corpo pode não estar preparado para o sono no horário considerado habitual. Isso ocorre quando o relógio biológico interno está desalinhado com o ciclo de claro e escuro da Terra.
Insônia de Manutenção do Sono
A insônia de manutenção do sono é caracterizada pela dificuldade em permanecer dormindo e pelo despertar mais cedo do que o desejado. Pessoas que sofrem desse tipo de insônia geralmente adormecem inicialmente, mas acordam algumas horas depois e enfrentam dificuldades para voltar a dormir.
Em outros casos, o sono pode ser agitado e pouco revigorante. Esse tipo de insônia é mais comum em pessoas mais velhas, que têm maior probabilidade de enfrentar problemas em manter o sono em comparação com pessoas mais jovens.
Insônia de Manutenção do Sono - Principais Causas
Pode ocorrer devido ao uso de substâncias como cafeína, álcool ou tabaco, o uso de certos medicamentos ou em pessoas com distúrbios do sono, como apneia do sono ou síndrome das pernas inquietas. Além disso, a insônia de manutenção do sono pode ser um sinal de depressão, independentemente da idade da pessoa.
Insônia Terminal:
A insônia terminal é caracterizada pelo despertar prematuro, ou seja, a pessoa acorda antes do horário desejado e não consegue retornar ao sono.
É importante mencionar que um indivíduo pode apresentar uma combinação dos três tipos de insônia, como ter tanto insônia de início quanto insônia terminal ao mesmo tempo.
Além dessa classificação, a insônia também é categorizada em diferentes níveis de gravidade. Esses níveis estão relacionados à duração do problema do sono, à frequência e recorrência dos sintomas, bem como ao impacto funcional que eles têm na vida da pessoa.